AS DUAS MORTES DE ELIS REGINA


Na manhã de 19 de janeiro de 1982 o brasileiro tinha o seu almoço interrompido por uma trágica notícia, a cantora Elis Regina estava morta! Emissoras de rádios e televisão interromperam a programação normal para cobrir a tragédia. Elis Regina, 36 anos, no auge da sua vitalidade, com uma carreira de sucesso longe de se esgotar, morria de parada cardíaca no seu apartamento nos Jardins, em São Paulo. A notícia comoveu o Brasil, tendo uma repercussão que surpreendeu muita gente, já que a cantora tinha um público restrito, um repertório denso, apesar de vários sucessos de grande alcance popular. Pobres, ricos, intelectuais, gente humilde, todos choraram Elis Regina. O Brasil vestiu-se de luto.
À tarde, o corpo da cantora foi levado para o Teatro Bandeirantes, onde uma multidão de pessoas fazia uma gigantesca fila na porta, esperando o momento de prestar uma última homenagem. A fila estender-se-ia noite dentro, sendo ainda visível às cinco horas da manhã do dia 20. Diante do grande fluxo de pessoas, a família chegou a pedir à polícia que retirasse a multidão espalhada pelos palcos do teatro, mas a mãe, dona Ercy, abriu mão de velar a filha mais intimamente, cedendo o lugar da família para os fãs. Admiradores e amigos, aglomerados nos palcos do teatro, entoaram músicas da cantora, despedindo-se com “Está Chegando a Hora” (Rubens Campos – Henricão), momento de maior emoção.
No dia seguinte, mais de mil pessoas juntaram-se ao cortejo fúnebre, percorrendo lentamente as ruas da capital paulista, conduzindo o corpo de Elis Regina até o cemitério do Morumbi, onde foi enterrado ao som de “Canção da América”, cantada pela multidão: “… Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar”. Era a última homenagem ao ídolo morto.
Ainda a recuperar-se da comoção da tragédia, o Brasil foi surpreendido, 48 horas depois, pela notícia de que a causa da morte tinha sido ingestão de cocaína. Os resultados do laudo ecoaram pelo país. A família, na esperança de preservar a imagem da cantora, negou veementemente o laudo. Eram criadas teorias da conspiração envolvendo o namorado da cantora Samuel Mac Dowell Figueiredo e o médico que emitira o laudo, o obscuro Harry Shibata. Iniciava-se a caça às bruxas, tendo como resultado a difamação da cantora. A imprensa não se limitou a informar as causas de tão súbita morte, mas a fazer uma condenação moral velada da vida de Elis Regina. O Brasil tornou-se moralista. Assim, após a comoção, as lágrimas e o enterro dramático, iniciava-se a depredação da imagem. Elis Regina teve em 1982, duas mortes, a morte física, que lhe tirou a vida, levando milhares de brasileiros às lágrimas; e a morte moral, promovida por uma imprensa preconceituosa e um país de costumes hipócritas. Com o passar do tempo, o mito superou às duas mortes, e Elis Regina continuou mais viva do que quando respirava, cantava e emocionava o Brasil, transpirando sangue nos palcos.

Os Últimos Momentos de Vida

Os últimos momentos de vida de Elis Regina foram tensos, com discussões ao telefone e regados de álcool e droga. Após a separação do músico César Camargo Mariano, a cantora passou por um período de romances fugazes, até que estabeleceu uma relação sólida com o advogado Samuel Mac Dowell, com quem construiu planos de casamento.
Elis Regina tinha planos de entrar em estúdio nos próximos dias, para gravar o seu novo disco, já com repertório definido. Jantou com amigos músicos e com o namorado. Nada fazia crer que ela vivia os seus últimos momentos. No fim da noite, já os amigos tinham ido embora, discutiu com Samuel Mac Dowell. Despediram-se em clima de rancor, embora o advogado negasse futuramente qualquer rusga. Com a briga, a cantora entrou em depressão, bebendo toda a noite. Sem dormir, pela manhã atendeu a um telefonema do namorado, pôs-se então, a discutir com ele. Enquanto falava, consumia Campari e cocaína, até que o seu coração não agüentou. Elis Regina silenciou a voz, não só ao telefone, como para a vida. Diante do silêncio repentino, Samuel Mac Dowell, do outro lado da linha, percebeu que alguma coisa de muito grave acontecera. Deixou o seu escritório e rumou para o apartamento da cantora. Foi encontrá-la trancada no quarto, sem responder aos chamados. Desesperado, derrubou a porta do quarto, encontrando-a caída, com o telefone fora do gancho.
Elis Regina foi levada de táxi para o Hospital das Clínicas, mas já estava sem vida. Aos 36 anos de idade, Elis Regina de Carvalho Costa, uma das maiores cantoras do Brasil, encerrava a sua carreira. Deixava três filhos e vários álbuns. Morria a mulher, nascia o mito.

O Adeus de Milhares de Pessoas a Elis Regina

Passado o primeiro impacto da morte da cantora, era hora de preparar a cerimônia final e prestar-lhe a última homenagem. Naquele instante uma enorme dúvida pairava no ar, o que levara uma mulher jovem e de uma vitalidade estonteante a ter uma parada cardíaca? Por que a médica que a recebera no Hospital das Clínicas não pôde ou não quis, fornecer o atestado de óbito, dizendo-se impossibilitada de afirmar ter sido morte natural? E ainda, diante desta dúvida, porque o cadáver foi remetido para o Instituto Médico Legal (IML) para ser autopsiado? Para os preparativos do adeus, as perguntas foram proteladas, mas não esquecidas.
Como local da última homenagem à cantora, foi decidido que o velório seria no Teatro Bandeirantes, no centro de São Paulo, palco do seu mais famoso show, “Falso Brilhante”, de 1976. Seria aberto para familiares e amigos, mas o corpo ainda lá não chegara, e uma grande multidão fazia fila na porta do teatro, à espera de poder dar o último adeus ao ídolo. A fila não parou de crescer, mantendo-se até o dia seguinte, quando seria o enterro.
Numa última homenagem, ficou estabelecido que a cantora vestiria em seu repouso final, uma camiseta com a bandeira do Brasil, que no centro trazia escrito “Elis Regina” no lugar da frase “Ordem e Progresso”. A camiseta de malha fora confeccionada para o show “Saudades do Brasil”, de 1980, mas a cantora tinha sido proibida pela censura militar de usá-la durante o espetáculo, que considerara um acinte à bandeira nacional.
Feitos os devidos preparativos, o corpo de Elis Regina chegou ao Teatro Bandeirantes à tarde. Entre a tarde do dia 19 e a manhã do dia 20 de janeiro, mais de vinte e cinco mil pessoas acederam ao velório da cantora, entoando músicas do seu vasto repertório. O corpo seguiu do centro de São Paulo para o cemitério do Morumbi. Mil pessoas acompanharam a cerimônia. Entre aplausos e os versos de “Canção da América” (Milton Nascimento – Fernando Brant), Elis Regina foi enterrada.

Amigos Defendem a Imagem da Cantora Morta

Dois dias depois, os rumores de que a morte da cantora tinha sido provocada por drogas espalharam-se pelo país. Samuel Mac Dowell e a família de Elis Regina, tentaram evitar que lhe fosse feita autópsia, tentando preservar a sua imagem. Esta recusa em esclarecer os fatos, contribuiu para que se aumentassem as suspeitas de uma morte obscura. Também as últimas palavras de Elis Regina ao telefone com Samuel Mac Dowell, suscitaram a imaginação de todos. A briga entre o casal só seria revelada muito tempo depois. Persistindo as dúvidas de que a cantora não morrera de causa natural, não se podia emitir um atestado de óbito, e por lei, a autópsia tornava-se obrigatória.
Entrava em cena a figura do médico Harry Shibata, que declarava ter sido ingestão de barbitúricos ou cocaína com álcool a causa da morte de Elis Regina, descartando a hipótese de morte natural. Uma dúvida punha em questão o laudo de Shibata, se cocaína era ingerida diluída em álcool, já que tradicionalmente era aspirada pelo nariz.
Mas o que pesou realmente foi a credibilidade do legista. Harry Shibata entrou para a história brasileira como colaborador do regime militar e da tortura que se praticou na época. Para justificar as mortes nos calabouços da ditadura, médicos legistas forneciam falsos laudos que apontavam morte natural, jamais tortura. Harry Shibata foi um desses legistas, tendo assinado o histórico laudo da morte do jornalista Vladimir Herzog em 1975, que atestava suicídio e não morte por tortura. Na época, Samuel Mac Dowell foi um dos advogados que condenaram a União pela morte de Herzog, escancarando a farsa assinada por Shibata.
Na tentativa de defender Elis Regina, vários amigos, entre eles Edu Lobo, diziam que o laudo de Shibata era uma vingança a Samuel Mac Dowell, o que levantou grande polêmica na época.
Apesar da contestação do laudo, os estragos na imagem da cantora morta tinham sido feitos. Um pernicioso processo moralista assolou o Brasil, trazendo uma tempestade sem fim de preconceito contra a memória de Elis Regina, atingindo inclusive aos seus filhos, então crianças, que tinham que ouvir o escárnio dos colegas da escola. Diante desta difamação e depredação de memória, os amigos mais próximos da cantora partiram em sua defesa. Jair Rodrigues pediu pela preservação dos filhos da amiga, foi à televisão defendê-la com arroubos de emoção, apontando o dedo para “muitos” no meio artístico que se drogavam e ninguém dizia nada. As declarações do cantor criaram polêmicas, e vários famosos sentiram-se ameaçados, iniciando contra ele o tradicional patrulhamento ideológico, responsável pelo fim de tantas carreiras no país. Mas Jair Rodrigues não se intimidou, defendendo a inocência da amiga em relação às drogas até o fim.
Henfil, outro grande amigo de Elis Regina, defendeu-a no programa “TV Mulher”, da Rede Globo, onde tinha o quadro “TV Homem”, no qual apresentava os seus desenhos de animação. Na defesa, ele apresentou um quadro em que se propagava a difamação de Elis Regina pela imprensa, sempre com o tema da cocaína como pano de fundo, no meio da difamação, uma mulher do povo abraçava a fotografia da cantora, enquanto que se ouvia a voz da mesma a cantar “Maria, Maria”(Milton Nascimento – Fernando Brant). A mensagem era clara, enquanto a imprensa difamava Elis Regina, o povo brasileiro abraçava o seu mito e mostrava o seu amor e dor diante da perda.

O Mito Elis Regina

Mas as contestações e afirmações de que Elis Regina não costuma usar drogas não se sustentou por muito tempo, tão pouco a teoria da conspiração que envolvia Harry Shibata e Samuel Mac Dowell foi adiante. O laudo final, divulgado pelo delegado Geraldo Branco de Carvalho, assinado pelos legistas Chibly Hadad e José Luiz Lourenço, deixou claro, no cadáver autopsiado tinha sido encontrado álcool etílico e cocaína, o que lhe revelava embriaguez e estado tóxico, que em combinação tinham sido letais. Além dos três legistas citados, a autópsia foi feita também, pelo médico da família, Álvaro Machado Jr.
Confirmada a verdadeira causa da morte, vários depoimentos começaram a surgir, apontando que nos últimos tempos Elis Regina consumia excesso de álcool e drogas. Que experimentara cocaína e maconha em uma viagem aos Estados Unidos, um ano antes da sua morte. Contraditoriamente, Elis Regina foi a “careta” que morreu de overdose.
O “Fantástico”, TV Globo, levou ao ar o clipe da música “Me Deixas Louca” (A. Manzonero – Paulo Coelho), que a cantora gravara especialmente para tema de Luiza (Vera Fischer), personagem central da novela “Brilhante”, de Gilberto Braga, estreada nos últimos meses de 1981 em horário nobre, somente após a sua morte. O programa justificou que o clipe, última gravação da cantora, feita em 3 de dezembro de 1981, não tinha ido antes ao ar por não ter agradado à direção da emissora, que considerou a cantora visivelmente entorpecida. Visto depois da morte, o clipe emocionou, e percebeu-se que o estado etéreo de Elis Regina corria do sublime ao desespero, não só anunciava o fim da mulher, mas ao grito de um ser humano denso, que se explicava somente através da sua arte.
Elis Regina, carinhosamente chamada de Pimentinha pelos amigos, gaúcha nascida em 17 de março de 1945, atirou-se cedo ao mundo da música. Aos 11 anos já se apresentava no programa de rádio Clube do Guri, em Porto Alegre. Aos 16 anos, em 1961, já tinha o seu primeiro álbum gravado, “Viva a Brotolândia”. Já longe de Porto Alegre, Elis Regina ganhou o I Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, numa interpretação monumental de “Arrastão” (Edu Lobo), onde movimentava os braços como um moinho de ventos selvagens. Era a cantora na sua essência. Continuou emocionando o Brasil com grandes sucessos. Em vida não vendeu muitos discos, enquanto Maria Bethânia e Gal Costa chegavam ou ultrapassavam as 500 mil cópias, o último álbum em vida, “Elis”, vendeu pouco mais de 52 mil cópias. Mesmo com pouca vendagem, era uma das cantoras mais bem pagas no palco, além de assediada por músicos e emissoras de televisão, estando sempre presente na mídia de então ou em trilhas de novelas. Elis vendeu mais discos depois de morta, e até hoje, é a única cantora brasileira que nunca deixou de ter os seus álbuns comercializados em período algum.
O impacto da morte de Elis Regina pôde ser sentido pela comoção que trouxe milhares de pessoas ao seu velório e enterro. A perda da cantora em 1982 deixou um grande vazio na MPB, justamente quando esta voltava a ter grande força no cenário político e social da nação. A abertura política possibilitou a volta da canção de protesto, tirando das gavetas muitas das que foram censuradas. No álbum “Elis, Essa Mulher” (1979), a cantora gravava a música “O Bêbado e a Equilibrista” (João Bosco – Aldir Blanc), que se iria tornar o hino da Anistia. No grande show de MPB, o primeiro programado depois do atentado à bomba do Rio Centro, em 1981, que se daria poucos dias após a sua morte, o momento programado para ela cantar foi preenchido pela apresentação de João Bosco, com a sua fotografia ao fundo.
O vazio deixado por Elis Regina na história da MPB criou o mito, que por sua vez apagou para sempre o período que se seguiu à revelação das causas da sua morte. Período negro da história da intolerância no Brasil. Hoje parece confuso um momento como este, mas à altura, ser drogado no regime militar representava o que havia de mais vil na sociedade repressiva e hipócrita de então. A repressão aos entorpecentes levou Gilberto Gil e Rita Lee à prisão em 1976. O Brasil de 1982 ainda trazia os resquícios do preconceito que levou distintas senhoras de família às ruas, de rosários nas mãos, em 1964, a abraçar o golpe militar. Quase três décadas depois da morte de Elis Regina, ficou na lembrança apenas o carinho e a tristeza do povo brasileiro diante da trágica perda da cantora. A sua segunda morte, movida pelo preconceito ao pó que a matou, foi totalmente apagada, ficando apenas na memória daqueles que viveram o drama na época. Elis Regina, a mulher, deu passagem para o mito, perfeito e intocável na extensão da sua voz e do seu talento.

37 Responses to AS DUAS MORTES DE ELIS REGINA

  1. GILMAR DANIEL BORGES DE OLIVEIRA disse:

    Eu falo com elis todos os dias, sei que ela não morreu e canta p/m sempre antes de eu ir dormir.

    ex: não quero lhe falar meu grande amor das coizas que aprendi nos discos quero lhe contar tudo que vi e tudo o que aconteceu comigo.

  2. Linda elis,linda voz de elis,linda para sempre!Essa eu posso dizer com minhas palavras que foi a verdeira voz da música brasileira.Elis tinha a cara e o som dos sentimentos da vida!

    Cesar Alexandre Costa
    30 anos

  3. maria do socorro dantas germano disse:

    maravilhosa elis!!! para mim, a maior cantora brasileira de todos os tempos, inesquecível;lamento muito a sua morte, que nos deixou orfãos de tanta emoção e tanto talento…

  4. Aelton de Andrade disse:

    A pimentinha deixou saudades, poucas sao as vozes que se comparam com a dela, foi ótima em sua carreira e continua sendo apreciada por milhares e milhares, assim como sempre mereceu!

  5. Nossa!!!Era maravilhoso ouvi-la, quando eu mais nova minha mãe fazia questão que o meu cabelo fosse cortado como o corte da Elis, cortado baixinho e com um rabinho, não importa sua causa-mortis, o importante que até hoje Elis mora no meu coração, aonde quer que esteja sempre ti amarei e que seu espirito seja bastante iluminado, saudade minha Elis.

  6. Maria Aparecida Cruz disse:

    Elis nunca deveria ter morrido!
    É muito triste imaginar quantas músicas teria cantado, quanta emoção e talento deixaram de serem exibidos.
    Gente como Elis, nunca deveria morrer.
    Eu não entendo a morte.
    Eu só sei que amei e amarei Elis por toda minha existencia.
    Até os dias de hoje, infelizmente, nunca apareceu alguém como ela.
    Eu sinto muita, mas muita falta de vê-la e ouvi-la cantar…interpretar…nos fazer chorar de alegria por ter sido total emoção.
    Peço a Deus todos os dias que se houver outra vida depois desta, que me permita ouvi-la cantar só mais uma vez.

    • ricardo mendonça de souza disse:

      Trinta anos apos sua partida,continua sendo a maior cantora do Brasil.
      Impossivel esquece-la. A cada vez que se tocam seus discos ou que aparece em alguma trilha de novela, é inevitavel a comparação com as melhores e mais novas cantoras que apareceram nesse periodo e o resultado é o mesmo. A maior cantora do Brasil, e como soube apresenta-lo a todo mundo e

  7. Uiara Monaliza Costa disse:

    Eu assisto todas as entrevistas possiveis da Linda e maravilhosa Elis, o que me impressiona, não é so a voz dela que ultrapassa até o tempo. Mas também, a sua coragem de ser ela mesma naquela epoca, eu nasci em 1984, e nao ouvi uma musica se quer de Elis na infancia, mas graças a internet, vejo tudo sobre Ela, todas as reportagens possiveis de varias oticas…Quero dizer a vocês que eu A AMO!!!! Para mim não importa a causa da morte dela, no nosso pais de hipocritas que os governadores tem sua propria ala nos melhores hospitais do estado para nao morrerem do “ouver dose”. Amo Elis e to aprendendo a amar a filha dela MARIA RITA, cada gesto de Maria Rita, cada tom, cada sorriso me faz querer ter nascido uns 10 anos antes do meu nascimento…

    te amo MARIA RITA pelo que você é!!!!!

  8. Matheus disse:

    Só fui conhecer Elis Regina nesse ano (2010), com a música “Águas de Março”; ela faz sucesso até hoje. Cantava muito

  9. Jack disse:

    Só fui conhecer Elis Regina nesse ano (2010), com a música “Águas de Março”; ela faz sucesso até hoje. Cantava muito[2]

  10. Maria disse:

    Jesus disse: Eu sou o caminho a verdade e a vida.Ninguém vem ao Pai se não for por mim. (João 14.6)

    É muito triste, mas não podemos negar que hoje é cada vez mais comum esse tipo de tragédia não só entre artistas. Quando se fala de Jesus com seriedade e conciência as pessoas não querem saber, mas não há outro caminho, qntos de nós já não sentimos vontade de fugir e até de morrer por uma situação mal resolvida, por um grande problema? “Eu já”.
    Antes de ser uma grande cantora essa mulher era um ser criado por Deus para o seu louvor mas q se perdeu pelo caminho, pelos embaraços dessa vida e teve sua vida destruida. Foi uma pena…. Mas a falta de Jesus em sua vida é que foi fatal.
    Hoje muitos vivem dessa forma, quem precisa de Deus qndo se tem fama, dinheiro, saúde, mas ele continua ele continua sendo o unico caminho a verdade e a vida!

  11. Robson Assis disse:

    Caros amigos, venho aqui expor meu comentário de um simples estudioso e apreciador da boa música que é sim representada por ícones inesquecíveis que já se foram (caso de Elis Regina) e de outros tantos que por sorte ainda podemos apreciar em vida. É fato incontestável que não houve e nunca haverá alguma cantora que possa ser comparada a Elis. Os próprios artistas são unânimes em dizer que mesmo algumas cantoras de sucesso (como Gal, Betânia, Rita Lee, e outras) tinham limitações técnicas (extensão vocal, afinação, etc) superadas em muito por Elis. Outro fato a se lembrar, para quem talvez não tenha conhecimento a respeito, é que mesmo na época de Elis, já havia o questionamento sobre alguns famosos, caso por exemplo da digna e saudosa Nara Leão (1942-1989), que comprovadamente era desafinada, mas que mesmo tenho tal limitação técnica para os perfeccionistas (como eu…rss..) não deixou de ser reverenciada e merecidamente levada ao estrelato desde aqueles tempos idos dos anos 60..70.. Mas acredito eu que o que realmente diferencia a nossa inesquecível Elis de qualquer outra cantora brasileira, é sua interpretação. Salvo entendimento melhor do que este deste simples internauta, é só pegar qualquer composição cantada por ela (lógico, há sim exceções em que a própria Elis deixou a desejar, afinal ninguem é perfeito);mas voltando: peguem qualquer canção de sucesso de nossa Elis, e tentem buscar em CDs…DVDs…ou mesmo pela internet, outras versões apresentadas por outros cantores e cantoras, e fica claramente visível a diferença entre a face de intérprete de Elis, o que naturalmente lhe custou um alto preço, e as versões cantadas por outros cantores/cantoras. Enfim, se eu continuar no assunto, sinto que tomarei todo o tempo e espaço do blog, e nunca chegaremos a um ponto final e unânime a respeito, mas fica minha simples opinião a respeito. Ah sim, antes que eu esqueça: alguém ou mesmo o autor do blog, poderiam informar quem foi o autor ou autora da pintura de Elis que está no início do texto? É um trabalho magnífico, digno de ser lembrado por todos.
    Abraços a todos, Robson Assis – Rio de Janeiro – RJ

  12. Mariana disse:

    Vim dizer que simplesmente amei a coluna! Quem escreveu está de parabéns! Sou fã incondicional de Elis, e sei que por mais que ela não esteja mais neste mundo, sua voz jamais será esquecida. Concordo com o que foi dito a respeito de ela ter morrido por drogas. Sou totalmente contra o uso de qualquer droga, mas sei que não temos o direito de julgar as pessoas que usam. Acho muito ridículo uma pessoa assumir uma postura preconceituosa em relação aos usuários de drogas, como se eles necessariamente não prestassem. Isso não tem nada a ver. Elis não deixou de ser uma pessoa de grande caráter e a maior cantora do Brasil por causa da forma que a levou a morrer. Ah, e tem mais: Caso aqui haja alguém espírita ou que acredite no Espiritismo, digo que pode ficar tranquilo(a). Ela está muito bem. =D

  13. PATRICIA SNIJDERS disse:

    SE EXISTISSE MAIS AMOR E COMPREENSAO NESTE MUNDO AS PESSOAS QUE SAO SUPER EMOTIVAS SOFRERIAM MENOS E JAMAIS NECESSITARIAM BUSCAR UMA FUGA OU QUERER ESQUECER QUE O MUNDO EXISTE FUGINDO PARA UMA OUTRA DIMENSAO ULTILIZANDO BEBIDAS OU DROGAS NAO CONDENES,NAO JULGES,VIVA A SUA DE MANEIRA MELHOR POSSIVEL. A AMAVA E AMO. ANTES E DEPOIS E PARA SEMPRE ESSA MULHER ELIS REGINA! AMIGO E COISA PRA SE GUARDAR NO CORACAO, MESMO COM DISTANCIA OU PROBLEMAS,SO TENHO PARA TI ELIS COMPREENSAO E UM INFITO AMOR! NINGUEM POR MAIS PERFEITO QUE SEJA TEM O DIREITO DE JULGA LA. OU MELHOR QUE DEVEMOSFAZER USO DIARIO DE UMA AUTOCRITICA,FALAR ALGO DELA OU CONCLUIR O QUE QUER SEJA SO LHE CABE A DEUS, ELIS TE DESEJO MUITA FELICIDADE EPAZ AI DO OUTRO QUALQUER DIA AMIGA AGENTE VAI SE ENCONTRAR…..

    • paulo disse:

      Oi amiga!
      Acho que nunca ouve tanto amor nesse planeta quanto agora antigamente se cortavam cabeças hoje só dão tapas.
      de qualquer forma Elis é iqual a gente ´so gente vc não acha?

  14. Lyra disse:

    Vivemos a mesma época praticamente com a mesma idade… Sabia de cor todas as músicas cantadas por ela e fazia parte de um conjunto de bossa no bairro onde eu morava, tocando piano. A cantora do nosso conjunto interpretava Elis Regina com total adoração a ela. Hoje, minha filha, que, quando Elis morreu, tinha apenas 2 aninhos, é uma de suas maiores fãs, como se tivesse vivido, como eu, a mesma época… Também sabe de cor as músicas que Elis cantava, como se o tempo não tivesse passado! Pois é… mas as verdadeiras estrelas têm sua morada nos céus… e por isso Elis se foi…

  15. Simone Pinheiro disse:

    Não posso dizer que não gostei do texto…porém discordo não só com alguns pontos que o cometarista fala mais também com algumas opiniões aqui citadas.Elis realmente sem sombra de duvida era uma das melhores(ou a melhor)no seu estilo e atingia a todos ,seu talento é incostetável,porém dizer:Que ela nunca deveria ter morrido, ora a minha mãe e sua pode ,nê ?pq ela não pode?Ela deveria ter tido um sorte melhor mesmo usando drogas(como dizem)só pro causa do seu talenrto?é isso mesmo?Elis cavou sua propria sepultura..se ela podesse voltar(ter uma 2ª chance) hoje aqui e tivesse que escolher ser quem ela foi(famosa e reconhecida)ou ter um vida normal como todo(ou guase)todo trabalhador tem, o que você acha que ela escolheria já tendo passado pela morte?, bom mesmo é está vivo.Admiro seu taelnto, é fato mais sua vida NÂO ,é fato.idolos pra mim são meus pais e pessoas que lutando pela vida.Falso moralismo?Pra vc pode ser que sim.!Abraço a todos que curtem Elias assim como eu.

    • Jozzyane disse:

      independente do q elis tenha feito de errado sou apaixonada por ela desde sempre e afinal de contas? me diz? oq é certo ou errado??? Ela foi é e será eternamente a melhor das melhores e eu admiro mto o jeito sincero e verdadeiro q ela tinha de ser.Sempre ela mesma..Linda de todos os angulos poderosa por ter uma vóz maravilhosa. Elis vc é pra mimeterna Amo vc..

  16. NIVEA RAIO disse:

    ELIS…SEMPRE ELIS!!!AMO DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO!!! ETERNAMENTE.

  17. Nilson Wanderley disse:

    Poxa!! Que saudades da “pimentinha”, tenho ainda sua imagem bem viva em minha memória. E assistindo a Maria Rita, é como se voltar no tempo. Elis continuará para sempre na MPB e em nossas lembranças.

    Nilson
    Recife/PE.

  18. tiagoamerico disse:

    Que texto lindo, tocante…digno da personalidade artística que foi e é Elis para o mundo.

  19. paulo disse:

    É imprecionante com não se ensina isso nas escolas pois só soube disso atraves da internet. tenho duvidas se a dita acabou mesmo ou foi somente maquiada.

  20. borges disse:

    Elis: essa mulher de sorriso largo tinha alegria do carnaval; braços agitados, girando na batucada do samba.

  21. FÁTIMA disse:

    QUANTA SAUDADE ! SAUDADE DE VC E DE MIM!

    …NA PAREDE DA MEMÓRIA
    ESSA LEMBRANÇA É O QUADRO QUE DÓI MAIS…

  22. Vivi - São Paulo disse:

    Nunca mais vamos ter uma voz igual da Eliz….fazem 30 anos hoje, ainda sinto sua falta…..

  23. Celso Nipote disse:

    Ela sempre
    Libertou sua
    Imaginação.
    Sempre…

    Celso n.

  24. Elys priscila disse:

    A cantora elis regina é maravilhosa e tinha uma voz incomparável,não se pode negar o seu talento.Ela deve ser lembrada pela sua alegria e seu amor pela música e porque não pela nação brasileira,mesmo que tenha cometido erros,mas quem somos nós para julgar ou condenar alguém somos seres humanos,ora erramos,ora acertamos…Que elis possa descansar em paz lá nos céus!!

  25. Neva N. B. Santos disse:

    Elis viverá para sempre em nossos corações!

    Neva N. Batista

  26. ANA MARIA CAMPOS COSTA disse:

    NUM PAIS IMORAL COMO O BRASIL QUEM TEM O DIREITO DE JULGAR E CONDENAR ALGUÉM?
    ELIS, SÍMBOLO DE UM BRASIL PROGESSIVO, INCLUSIVE NA SUA MÚSICA O BRAZIL NÃO CONHECE O BRASIL, MOSTRA TODA A SUA DIGNIDADE EM SER BRASILEIRA, EMBORA A MÍDIA NÃO A TENHA RESPEITADO DEPOIS DE MORTA, A RESPEITAVA EM VIDA POR ELIS REGINA ERA UMA MULHER DE FIBRA, POUCAS SÃO NO MUNDO. O JAIR RODRIGUES, , ETERNO E SINCERO AMIGO É QUE TINHA RAZÃO, DEIXEM A NOSSA ESTRELA DESCANSAR EM PAZ, AGORA VAMOS OUVI-LA CANTAR SEMPRE, EM NOSSA MEMÓRIA E TE-LA EM NOSSO CORAÇÃO.

  27. Maria do Céu disse:

    Adorei. Sempre fui sua fã.

  28. Nelcy disse:

    Imagine em plena década de setenta, num programa de rádio que tinha, Elis dizer que o seu ídolo era Che Guevara… foi demais… essa era Elis. Ficávamos ouvindo-a e nos deleitando com a voz e a coragem da Pimentinha. Foram momentos únicos até que o programa saiu do ar.

  29. ROSILENE MACHADO SCHURAUS disse:

    EU TINHA SO OITO ANOS QUANDO ELIS MORREU, MAS ME LEMBRO COMO SE FOSSE HOJE. EU TINHA ADORAÇÃO POR ELIS, AMO SUA VOS, E AMAVA SUA PERSONALIDADE.

  30. carla disse:

    elis eterna aki sempre…
    nunca avia escutado elis regina tenho 27 anos e qando naci ela ja avia ido a 3 anos mais naum sei pq qando era peqena escutei pela primeira vez a musica fascinaçaõ em uma novela e nunca mais ela me saio da cabeça,sempre escuto ou canto essa musica e agora me peguei aki procurando saber mais da vida dela….

  31. era [é] a minha musa e sempre desconfiei das coisas. me lembro bem desse harry shibata[chibata?], década de setenta. época da ditadura militar. a elis dizia coisas inconvenientes.infelizmente, a história é contada pelos vencedores.saudações.

  32. maria disse:

    Como algumas pessoas podem tecer comentários sobre a Elis Regina ser uma drogada?Expliquem-me por favor, como uma pessoas drogada consegue ser fiel aos seus compromissos,horários,shows,e estar sempre com a voz afinada,pura,cristalina?Ora,o que aconteceu foi um acidente!E basta!A vida de Elis é o seu canto.E este, sempre perfeito e fiel a ela e seu público!abraços!!!!Viva Elis, a Rainha da música!

  33. ANDRESSA disse:

    E MUITO ESTRANHO O QUE EU SINTO EM RELAÇAO A ESSA MULHER, EU TENHO CERTEZA QUE EU A CONHECIA DA VIDA PASSADA, NAO CONSIGO VER NADA DELA. E MUITO ESTRANHO.

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